quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Joaquim de Carvalho promove concurso Literacia 3D

 Literacia matemática e científica

Seguindo o mote lançado pela Porto Editora, a Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho promoveu, na passada segunda-feira, pelas 14h 45m, o Concurso LITERACIA 3D. Este concurso pretende avaliar as competências dos alunos do 3º ciclo em três dimensões do saber: leitura, matemática e ciência. A nossa escola contou com um total de 61 alunos, 36 inscritos a Matemática e 25 a Ciências. Este concurso, “um desafio pelo conhecimento”, tem 3 fases – local, distrital e nacional – e inclui provas interativas disponibilizadas através da plataforma online Escola Virtual.



Carolina Biscaia, 7ºD
Inês Osório, 7ºD
Filipe Gomes, 8ºC

Apresentação da obra "O CORO DOS DEFUNTOS"

Vai realizar-se no dia 2 de dezembro, pelas 18h30, na Assembleia Figueirense, a apresentação do livro "O CORO DOS DEFUNTOS", de António Tavares, vencedor do prémio Leya 2015.
A obra vai ser apresentada pelo ilustre Professor
Doutor José Carlos Seabra Pereira.


Contamos com a presença de todos! :)

Diogo Nogueira, 8ºD
Afonso Pereira, 8D

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Entrevista ao aluno Ricardo Santana



Ricardo Santana recebeu no final do ano letivo passado uma Bolsa do Instituto Alemão.


BI
Idade: 16
Naturalidade: Coimbra
Residência: Figueira da Foz
Passatempo favorito: Remo
Profissão futura: Engenheiro

       

Sinal: O que te levou a estudar a língua alemã?
R. S.: Tinha curiosidade em aprender uma nova língua. Estive indeciso, mas acabei por escolher alemão e não me arrependo.


Sinal: O que é preciso para ganhar esta bolsa de estudo?
R. S.: Esta bolsa de estudo foi atribuída à escola como recompensa pelo bom trabalho realizado no âmbito do projeto PEPA. Eu integrava o projeto e acabei por ser selecionado e por poder usufruir da bolsa.


Sinal: Gostaste da tua estadia na Alemanha? Porquê?
R. S.: Gostei! Gosto de viajar, conhecer pessoas novas. Tive oportunidade de conhecer jovens de outros países, trocar impressões com eles, isso foi um ponto bastante positivo. Conhecer a cultura alemã também foi algo bastante enriquecedor, sem dúvida.


Sinal: Quais as principais dificuldades sentidas durante as aulas?
R. S.: Para ser sincero fui com algum receio de que as aulas fossem demasiado exigentes, de ficar “aos papéis”. Mas as aulas foram até bastante acessíveis, aprendi bastante. Claro que no início não foi fácil perceber tudo o que me diziam, mas ao longo das duas semanas senti que se foi tornando mais fácil.


Sinal: Como te habituaste à rotina durante o tempo da tua estadia?
R. S.: Nos primeiros dias não foi fácil. Estávamos a meio do verão e para compatibilizar os horários de cá com os madrugadores horários alemães, foram precisos alguns cafés… Mas acabei por me habituar.


Sinal: Que diferenças encontraste entre a Alemanha e Portugal?
R. S. : São duas culturas completamente diferentes. Talvez a começar até pela pontualidade. Na Alemanha é uma falta de respeito enorme chegar um pouco depois da hora a qualquer encontro. Cá temos até o tradicional “quarto de hora académico”… Em relação às pessoas, não as considerei rígidas e antipáticas como é comum estereotipar-se. Posso até justamente afirmar que me pareceram bastante prestáveis e acolhedoras.Em relação aos hábitos, fiquei com a impressão de que as atividades e o convívio ao ar livre são bastante significativos na rotina dos alemães. Apercebi-me também de que na Alemanha as questões ambientais são fundamentais e existe uma grande preocupação em torno da ecologia.


Sinal:
Que cidade(s) alemã(s) visitaste?
R.S.: O campo de verão decorreu em Freiburg, cidade que tive oportunidade de visitar e conhecer. Em eventuais atividades culturais tivemos oportunidade de visitar algumas regiões próximas.


Sinal: O que achaste da gastronomia alemã?
R.S.: Achei a gastronomia e os hábitos alimentares alemães diferentes dos portugueses. Sem retirar qualquer valor à gastronomia alemã que certamente tem as suas especialidades, reconheço que senti bastante a falta da comida portuguesa durante a estadia.


Sinal: Pensas, um dia, poder vir a viver na Alemanha? Porquê?
R.S.:Talvez. Apesar de a ideia de ter de terminar os estudos e emigrar não me agradar muito, é algo em que já tenho pensado. Penso que a Alemanha é um país repleto de novas oportunidades. Poderá até vir a ser uma hipótese viável um período de estudos na Alemanha na faculdade, quem sabe.


Sinal: Que mensagem deixarias aos leitores do nosso jornal?
R.S.: O que posso dizer é que estudem que se esforcem pelos vossos objetivos. E se conseguirem uma oportunidade como esta, uma bolsa ou um período de estudos no estrangeiro, aproveitem. Mais que uma história para mais tarde reviver é sem dúvida uma experiência bastante enriquecedora.


Raquel Almeida,  8ºC
Henrique Louro,  8ºC

“We will always have Paris…”



Na passada sexta-feira, todos ficámos chocados e tocados com os ataques a Paris. Para o Mundo foi mesmo uma sexta-feira 13. Durante horas, assistimos ao que parecia ser um filme de terror, mas na verdade, a realidade é bem pior do que os filmes. Foram 129 as vítimas mortais deste atentado. Foi um ato de pura maldade e todas as pessoas do mundo estão a prestar homenagem às vítimas desta carnificina.


Aqui ficam as opiniões de alguns de nós:

“Penso que este ato de terror que se deu na passada sexta-feira foi a gota de água. O Estado Islâmico cometeu uma pura carnificina; nenhum país nem as pessoas que nele habitam deviam sofrer o que a França e os franceses estão a sofrer.”

Tomás Canas 8ºC

“Sem dúvida o atentado mais marcante do ano. Este acontecimento matou muitas pessoas inocentes, algumas que ainda tinham muito para viver. Mas nós permanecemos fortes perante estes puros atos de terror, que apenas tentam ofuscar a Cidade da Luz.”

Tiago Gomes 8ºC

"Penso que a França está a ser alvo de grandes atentados contra a humanidade. Primeiro o Charlie Hebdo e agora todos estes ataques terroristas que mataram pessoas inocentes. Toda a Europa deve  ajudar para esta carnificina acabar!"

                                                                                                                    Filipe Gomes 8ºC


Depois do sucedido, existe no coração de todos um espaço cheio de tristeza.
Na nossa opinião, estes atentados não têm razão de ser. Defendemos a velha máxima "LIBERTÉ,  ÉGALITÉ ET FRATERNITÉ".
André Amaro 8ºC
Artur Cardoso 8ºC


Por uma escola limpa

      A escola tem como objetivo ajudar-nos a ser bons cidadãos. Ora, uma das regras necessárias à boa convivência passa pelo respeito pelos outros, pelo que é importante  mantermos o espaço da escola limpo. Sabendo que passamos mais tempo aí do que em nossa casa, é necessário agirmos de acordo com as regras de boa educação que os nossos pais nos ensinaram. 
      Por isso, vamos todos empenhar-nos em fazer da nossa escola um lugar onde cada um de nós se sinta bem. 

      A partir de agora, vamos deixar a preguiça de lado e colocar sempre o lixo num dos inúmeros caixotes que existem para o efeito!
       Faz de um destes o teu slogan:

Bom ambiente, escola excelente!

Acima de tudo, limpeza e estudo!

Toca a não sujar para a escola limpa ficar!






Diogo Nogueira, 8ºD
Afonso Pereira, 8ºD

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

1ª Eliminatória das XXXIV Olimpíadas Portuguesas de Matemática


    Realizou-se, hoje, a 1ª Eliminatória das XXXIV Olimpíadas Portuguesas de Matemática. Na nossa escola, esta eliminatória contou com a participação de trinta e quatro alunos do básico e secundário.
     As Olimpíadas Portuguesas de Matemática, um concurso de problemas de Matemática, são dirigidas aos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e também aos que frequentam o ensino secundário. Estas Olimpíadas visam incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática.
     A 2ª eliminatória realizar-se-á no dia 13 de janeiro de 2016, e a Final Nacional de terá lugar de 17 a 20 de março de 2016, na Escola Secundária Luís de Freitas Branco, na localidade de Paço de Arcos.






Raquel Almeida 8ºC
André Amaro 8ºC
Henrique Louro 8ºC
Tomás Canas 8ºC

Joaquim de Carvalho oferece desportos de mar e rio

Centro de Formação Desportiva - experiências de surf / bodyboard e vela

     A Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, em parceria com a Associação de Bodyboard da Foz do Mondego (ABFM), o Clube Náutico da Figueira da Foz e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, constitui-se, no âmbito do programa de Desporto Escolar como Centro de Formação Desportiva de Desportos Náuticos, com as modalidades de surf/bodyboard e vela.

     No seguimento de protocolos celebrados, para este fim, com Agrupamentos/Escolas do concelho, pretende a Escola, com esta iniciativa, proporcionar um primeiro contacto com estas modalidades a um número alargado de alunos da Figueira da Foz.

     A atividade, sem caráter regular, desenrola-se às quartas-feiras, das 14.45h às 17.30h, na Praia de S. Pedro (surf/bodyboard) e na marina de recreio (Vela), sendo o transporte assegurado pelo autocarro da Câmara Municipal.

     Foram já cerca de 100 os alunos que puderam experimentar as modalidades de surf, bodyboard e stand up paddle às quartas-feiras na praia de S. Pedro. Relativamente à vela, o início das atividades acontece esta quarta-feira na marina de recreio com cerca de 20 alunos.
     
     O contacto direto com o mar e a familiarização com este elemento, vendo o meio aquático como contexto de atividades físicas e desportivas, será uma mais-valia a abraçar também pela Escola e, neste contexto, este projeto tem o intento de proporcionar novas possibilidades de oferta de atividades físicas e desportivas náuticas a todos os alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória e, ainda, estimular e promover o desenvolvimento destas modalidades, entre os alunos com elevado potencial desportivo, presentes nos quadros competitivos regionais e nacionais. 

     Os professores/monitores destas atividades são, no surf/bodyboard, o Prof. Carlos Belo e Paulo Simões e, na vel, o Prof. Carlos Furtado.
      
      









Fotos do Prof. Carlos Furtado


Entrevista a António Tavares, vencedor do Prémio Leya 2015


Recebida a notícia de que o Prémio Leya tinha sido entregue a António Tavares, o Clube de Jornalismo da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho deslocou-se à Câmara Municipal da Figueira da Foz, onde conversou com o prestigiado autor.

Agora que romance O Coro dos Defuntos foi colocado nas bancas, deixamos aqui a entrevista para deleite dos nossos leitores.


Sinal: Sempre teve o “bichinho” da escrita? Com que idade é que isso se tornou mais sério?
António Tavares: Sim, sempre. (Risos). Tornou-se sério recentemente.

Sinal: Onde encontra inspiração para os seus livros?
António Tavares: Em tudo à minha volta, nas coisas que vou vendo, lendo. Não se pode escrever se não se ler. É preciso escutar o mundo, as conversas, as pessoas. Por exemplo, gosto muito de andar nos transportes públicos pois às vezes ouvem-se boas conversas que podem servir de matéria para projetos/livros futuros. As pessoas vão contando histórias. Também a ler se pode encontrar inspiração.

Sinal: Qual é a sensação de ganhar um prémio desta importância?
António Tavares: É compensadora. Nós, quando escrevemos, queremos agradar às pessoas. E
quando recebi o prémio, senti que tinha realmente agradado ao júri. Significa que houve pessoas credenciadas que gostaram, e esse reconhecimento é muito importante. Mas o melhor reconhecimento é o dos leitores.
Fui finalista deste prémio em 2013 e não tencionava concorrer a mais nenhum. Mas entretanto escrevi logo outro livro, enviei-o e tive uma menção honrosa. Escrevi este terceiro romance, mas não era para concorrer ao prémio. Dei-o a ler a uma pessoa amiga, que achou que tinha saído bem, eu também achei, e então enviei-o. Também porque tem o dinheiro associado. Resultou.

Sinal: O livro intitula-se O Coro dos Defuntos . Porquê este título?

António Tavares: A história retrata a forma como vivem as pessoas numa pequena aldeia do interior e a forma como vão interpretando o mundo à sua volta; decorre entre os anos de 1968 e 1974. A acção termina no dia 25 de abril de 1974. Estas pessoas, este grupo de aldeãos, não se destacam umas das outras, funcionam com se fossem um coro e fazem parte de um determinado tipo de vida que vai acabar com o 25 de Abril. Este acontecimento acaba com o seu isolamento. Depois vou ficcionando a história. Há um homem que foge e que se refugia dentro de um rochedo. As pessoas acreditavam nisto, acreditavam em tudo, não tinham instrução. Por isso, chamei-lhes defuntos, porque eram pessoas mortas para o mundo, com quem ninguém se importava. Serviam-se das suas próprias referências que tinham mais a ver com a natureza.

Sinal: De onde surgiu a ideia para este livro?
António Tavares: Foram histórias que ouvi, que tinham muita graça e que podiam ser ficcionadas. Conheço uma pessoa que viveu numa aldeia assim e que me contava histórias de lá. Pensei que se fosse ”cosendo” essas histórias, podia construir o romance.

Sinal: Apresente-nos uma boa razão para os mais jovens lerem o seu livro.
António Tavares: Uma boa razão é que o livro tem uma ironia muito grande. O meu primeiro romance foi um romance que eu quis que tivesse ternura, agora pensei que tinha que ter ironia. Eu próprio confesso ter tido grandes ataques de riso enquanto escrevia e acho que as pessoas também se vão rir.

Sinal: É vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz? Como consegue conciliar este


cargo com a escrita?

António Tavares: Pois, isso é um problema. Para este livro tive de me levantar durante muito tempo às cinco da manhã e sentava-me na secretária a escrever. Foi escrito no Inverno e eu tinha de me embrulhar numa manta. Escrevia entre as cinco e as oito e meia. Quando saio das minhas ocupações já estou muito cansado.

Sinal: Qual foi o livro que mais prazer lhe deu a escrever?
António Tavares: Escrevi 3 romances, mas o que me deu mais prazer foi o primeiro, porque pensei que, como tinha sido leitor a vida toda, tinha chegado a hora de escrever um romance e quis fazer uma homenagem à literatura. Por isso, fui à minha biblioteca buscar os livros que me marcaram e os meus caderninhos onde registo as minhas notas sempre que estou a ler um livro e onde colo recortes e comecei a escrever. É a história de um rapaz que está a crescer e compara tudo com um mundo paralelo, que é o dos livros que leu. Foi um livro que me encantou ter escrito. É também autobiográfico.

Sinal: Como ocupa os seus tempos livres?
António Tavares: Eu depois não tenho tempos livres. Também não tenho tempo para fazer exercício físico. Devia, mas não consigo. O meu médico diz-me que devo fazer exercício físico, mas não consigo. Não vejo televisão e assim poupo imenso tempo. Quando, por vezes, depois de jantar vejo televisão, tenho a sensação de não ter feito nada
.

Sinal: Encara os livros que escreve como um passatempo?
António Tavares: É. É um passatempo. Tenho de ter uma rotina. Escrever é um ato isolado, temos de estar sozinhos. Tem de ser uma coisa de que gostamos muito. É um ato de solidão, um passatempo que nos dá prazer.

Sinal: Tem mais algum projeto na forja?
António Tavares: Tenho, tinha um romance que estava a meio, mas acho que não vou conseguir escrevê-lo. A história tem a ver com um homem que vai numa caminhada e chega a uma aldeia chamada Termini. A minha “pen” avariou-se, perdi o meu caderninho de notas onde guardava o resultado das minhas pesquisas e a história estava em Termini, por isso (Ri) … são demasiados indícios!

Sinal: Prefere escrever em papel ou no computador?
António Tavares: Escrevo no computador. Gosto de desenhar as letras, mas o computador tem outras vantagens, voltar atrás, apagar…

Sinal: Contavam-lhe muitas histórias quando era criança?
António Tavares: Contavam muitas histórias, mas mais do que isso, eu ouvia muitas histórias. É fundamental tê-las lido ou ouvido de alguém.

Sinal: Que mensagem deixaria aos nossos leitores?
António Tavares: Leiam. Leiam tudo. Ler é um fascínio.

Raquel Almeida, 8ºC
André Amaro, 8ºC
Henrique Louro, 8ºC
Tomás Canas, 8ºC
Tiago Gomes, 8ºC
Afonso Pereira, 8ºD
Diogo Nogueira, 8ºD
Guilherme Marques, 10ºF

Hoje é dia de São Martinho





Hoje é dia de São Martinho. Esta é uma das celebrações que marcam o outono e celebra-se tradicionalmente com um magusto. Além das castanhas, costuma beber-se o vinho novo, produzido com a colheita do verão anterior ou ainda a famosa jeropiga. Celebrada anualmente a 11 de novembro, esta comemoração assenta na lenda de São Martinho. Certo dia, este soldado romano estava a caminho da sua terra natal, quando foi surpreendido por um mendigo cheio de frio que lhe pediu esmola. Rasgou, então, a sua capa em duas partes, dando uma ao mendigo. De repente, o frio parou e o tempo aqueceu. Acredita-se que tenha sido esta a recompensa pelo seu ato de generosidade.
Tal como diz o ditado: em dia de São Martinho, faz magusto e prova o teu vinho... 



André Amaro, 8ºC  nº3
Raquel Almeida, 8ºC  nº2